quarta-feira, 4 de junho de 2014

FREQUÊNCIAS ELÉTRICAS CAPAZES DE CICATRIZAR FERIDAS SÃO TESTADAS POR PESQUISADORES


Estudo mostra que campos elétricos de baixa amplitude têm ajudado a curar feridas crônicas, como as que ocorrem devido à diabetes, causadas pela falta da circulação sanguínea, os campos elétricos seriam responsáveis por formar novos vasos sanguíneos, o que aumentaria a circulação sanguínea no local da ferida.




Pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, testaram diversas frequências e magnitudes de campos elétricos externos em células sanguíneas, com o objetivo de descobrir as mais eficazes para curar feridas crônicas.



A equipe acabou concluindo que estímulos de altas frequências, semelhantes às geradas por celulares ou redes de wi-fi, foram responsáveis pelo crescimento dos vasos sanguíneos em até 50%, já frequências mais baixas não produziram o mesmo efeito. Para tornar possível o experimento o grupo de pesquisadores também produziu uma antena que aplica a frequência em um local específico, essa antena foi patenteada.

O estímulo de altas frequências foi capaz de alterar o composto iônico que cerca as células do endotélio, que forma a camada interna dos vasos sanguíneos. Em nível celular o estímulo elétrico cria conexões com proteínas, o que ativa o crescimento dos capilares sanguíneos. As altas frequências elétricas fazem também com que as células produzam substâncias químicas conhecidas como “fator de crescimento” o que auxilia no crescimento dos vasos sanguíneos.


De acordo com Toloo Taghian, que lidera a pesquisa “O estímulo elétrico ativa o caminho para a formação de novos vasos sanguíneos, e o crescimento da rede vascular é melhorado. Podemos esperar, como resultado, que a cicatrização das feridas será melhorado, o que pode levar a uma cura mais rápida”.

A aplicação de frequências elétricas para curar feridas pode substituir o tratamento baseado em medicamentos, que afeta o corpo inteiro e que muitas vezes resulta em efeitos colaterais, essa terapia utiliza um dispositivo portátil que não necessita nem mesmo da remoção dos curativos dos pacientes.


A alta frequência utilizada pelos pesquisadores foi de aproximadamente 7,5 GHz, a baixa frequência era de 60 Hz, que é igual a presente nas redes elétricas. As células do tecido vascular foram expostas às frequências durante uma hora por dia, durante sete dias, e a taxa de cicatrização foi observada 24 horas após cada tratamento.




Disponivel em:
University of Cincinnati. "Range of electrical frequencies that help heal chronic wounds tested by researchers." ScienceDaily.
<www.sciencedaily.com/releases/2014/03/140304113538.htm> (acesso em 11.03. 2014).

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